"O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, manifesta o seu firme apoio às decisões da CEDEAO sobre a alteração anticonstitucional no Níger", afirma, numa declaração divulgada hoje.
Moussa Faki Mahamat manifestou ainda a sua "profunda preocupação" com a "deterioração das condições de detenção" do Presidente do Níger, Mohamed Bazoum, qualificando de "inaceitável" o tratamento que lhe foi reservado pelas autoridades militares que o derrubaram, desde 26 de julho.
A CEDEAO decidiu quinta-feira enviar uma "força de reserva" para restaurar a ordem constitucional no Níger.
O Níger está sob um regime militar que emergiu depois de um golpe de Estado e apresentou os membros do Governo saído desta ação militar pouco antes do início da cimeira.
O executivo é liderado por Ali Mahaman Lamine Zeine e é composto por 20 ministros e o anúncio foi utilizado para demonstrar a transição do poder naquele país africano, mas pode ser encarado como um sinal de desafio à CEDEAO.
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