Benjamin Netanyahu classificou o acordo de “uma tremenda conquista para a economia israelita”, pois trata-se “do maior investimento feito por uma empresa internacional em Israel”, ao fazer o anúncio na reunião semanal com o seu gabinete.
Segundo o “acordo de princípio”, a Intel, que tem sede em Santa Clara, Califórnia, e é um das maiores fabricantes de semicondutores do mundo, vai construir uma unidade em Kiryat Gat, no sul de Israel, segundo um comunicado do Ministério das Finanças.
Esta unidade deve ver a ‘luz do dia’ em 2027 e continuar a sua atividade pelo menos até 2035, acrescenta.
O imposto da multinacional norte-americana para o Estado israelita aumentará dos atuais 5% para 7,5% e receberá em troca uma subvenção de 12,8% das suas despesas, de acordo com a lei de incentivo ao investimento.
Durante quase cinco décadas de operações em Israel, a Intel cresceu até converter-se no “maior empregador e exportador privado do país e líder da indústria local de eletrónica e informação”, de acordo com a empresa, que destacou, em comunicado, que as suas operações em Israel têm “desempenhado um papel crucial no êxito global” da tecnológica.
A gigante de Silicon Valley está avaliada em 150.000 milhões de dólares (cerca de 136,8 mil milhões de euros), emprega à volta de 130.000 trabalhadores em todo o mundo, incluindo 12.000 em Israel, onde está presente desde a década de 1970 e tem vários centros de produção e desenvolvimento.
Em 2017, a Intel adquiriu a israelita Mobileye, com atividade nas tecnologias de condução autónoma, por mais de 15.000 milhões de dólares.
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