“A OMS conseguiu entregar material que permitiu salvar vidas em muitas zonas afetadas mas algumas continuam a ser muito difíceis”, reconheceu o diretor da OMS Europa, Hans Kluge, numa conferência de imprensa a partir da cidade ucraniana de Lviv, na parte ocidental da Ucrânia, indicando que “a prioridade é, claramente, Mariupol”.
O exército russo mantém um cerco à cidade no sudeste da Ucrânia, que resiste há semanas à invasão.
Ambos os lados do conflito afirmam que a situação humanitária é catastrófica em Mariupol, deixada praticamente em ruínas pelos ataques russos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou hoje a Rússia de bloquear o acesso humanitário a Mariupol para alegadamente esconder milhares de vítimas civis feitas pelos ataques russos.
A OMS atualizou hoje em 91 o número de ataques contra o sistema de saúde ucraniano, contando-se hospitais, ambulâncias e pessoal, uma “clara violação clara do direito humanitário internacional”, sem atribuir diretamente a responsabilidade a ninguém por esses ataques, por “não ter mandato” para o fazer.
Hans Kluge admitiu “todos os cenários” possíveis no conflito, mesmo “ataques com armas químicas”, referindo que “não há garantia de que a guerra não vá piorar”.
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