“Numa situação como esta é essencial que as pessoas possam pedir asilo e que as suas necessidades de proteção sejam analisadas antes de qualquer decisão de regresso ou deportação”, disse Adrian Edwards, porta-voz do ACNUR, em Genebra.
A ONU estima que a caravana inclua à volta de 7.000 pessoas que pretendem chegar aos Estados Unidos.
“A responsabilidade de todos os países na rota é a mesma. As pessoas que fogem à perseguição e violência têm de ter acesso ao país, ao processo de determinação do seu estatuto de refugiado e ao sistema de asilo”, assinalou Edwards.
Segundo o porta-voz, um milhar de pessoas do referido grupo já terá solicitado asilo.
O foco do ACNUR está agora no sul do México, especificamente em Tapachulas, no estado de Chiapas, onde estão destacados 45 funcionários da agência. O pessoal do Alto Comissariado dá apoio ao processo de registo de requerentes de asilo e ao de identificação de pessoas com necessidades específicas.
Nos últimos dez dias, vários milhares de migrantes, na sua maioria hondurenhos e que incluem famílias inteiras, têm percorrido a pé muitas centenas de quilómetros e cruzado as fronteiras de vários países da América Central com um único objetivo: entrar no território dos Estados Unidos.
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