Numa mensagem no final da oração dominical do Ângelus, na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano, o líder da Igreja Católica afirmou que reza “pelos feridos e por aqueles que perderam a vida, muitos […], e pelas suas famílias” e agradeceu “aos socorristas e àqueles que trabalham para aliviar o sofrimento das pessoas”.
“Estamos próximos do povo de Marrocos”, acrescentou.
No sábado, o Papa Francisco enviou um telegrama à igreja local no qual garantiu “as suas orações face a esta catástrofe natural”, mostrou-se “entristecido por este acontecimento” e expressou “profunda solidariedade com aqueles que estão tocados na carne e no coração por esta tragédia”.
O último balanço provisório do terramoto que atingiu Marrocos na sexta-feira à noite aponta para 2.012 mortos e 2.059 feridos, dos quais 1.404 em estado grave, anunciou o Ministério do Interior marroquino, no final do dia de sábado.
No total, 1.293 pessoas morreram na província de Al Haouz e 452 na província de Taroudant, ambas a sul de Marraquexe, informou o ministério, num comunicado.
O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registou a magnitude do sismo em 6,8. O reino de Marrocos decretou três dias de luto nacional.
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