O Center for Whale Research, sediado no estado de Washington, disse que a orca, conhecida como Tahlequah ou J35, foi vista na área de Puget Sound com a segunda cria morta, conta o The Guardian.
Esta orca já tinha despertado atenções em 2018, quando empurrou o corpo de uma pequena baleia pelo mar Salish por 17 dias, num aparente ato de luto. A baleia, com quatro crias documentadas, já perdeu duas, ambas fêmeas. O primeiro filho, nascido há 14 anos, ainda está vivo, assim como o terceiro, que nasceu em 2020.
Desta vez, os investigadores estavam otimistas quanto à cria. "O início da vida é sempre perigoso, com uma taxa de mortalidade muito alta no primeiro ano. J35 é uma mãe experiente e esperamos que ela consiga manter J61 vivo durante estes primeiros dias difíceis", escreveu o centro em 23 de dezembro.
Contudo, deu-se a morte repentina da pequena orca. "A morte de qualquer cria uma perda tremenda, mas a morte de J61 é particularmente devastadora, não apenas porque era uma fêmea, que poderia um dia ter potencialmente liderado a sua própria linhagem, mas também devido à história de sua mãe J35".
Na véspera de ano novo, dia em que os investigadores se aperceberam da morte da cria, houve uma notícia mais positiva: há uma outra orca recém-nascida, a J62, que está a viajar com as orcas identificadas como J19 e J16. "O sexo da cria ainda não é conhecido, mas a equipa relata que a cria parecia física e comportamentalmente normal", foi referido numa publicação no Facebook.
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