O secretário da Defesa, Lloyd Austin, determinou em fevereiro uma revisão das políticas do Pentágono no combate ao extremismo entre as suas fileiras.
A decisão do Governo liderado por Joe Biden surgiu após a revelação de que dezenas de ex-militares estiveram envolvidos no ataque ao Capitólio, ocorrido em 06 de janeiro, quando milhares de apoiantes do ex-presidente republicano Donald Trump tentaram impedir a certificação da vitória nas eleições presidenciais do democrata.
“A esmagadora maioria dos homens e mulheres do Departamento de Defesa serve este país com honra e integridade”, salientou Lloyd Austin, citado no comunicado que acompanha o relatório do Pentágono com as indicações de combate ao extremismo.
Segundo o governante, “apenas um pequeno número de pessoas viola o juramento [de apoio e defesa da Constituição dos Estados Unidos] ao participar em atividades extremistas”.
"Cerca de 100" militares dos EUA, no ativo ou na reserva, se envolveram em atividades extremistas proibidas no ano passado, segundo revelou o porta-voz do Pentágono, John Kirby.
A mesma fonte não especificou qual o tipo de atividades que estes realizaram, mas citou a tentativa de impedir a vitória eleitoral de Joe Biden ou o “terrorismo interno” como exemplos de práticas proibidas.
Nas novas diretrizes, divulgadas na segunda-feira, o Pentágono não menciona grupos extremistas específicos.
Mas entre as recomendações está o aumento da formação aos militares sobre o que constituiem atividades extremistas proibidas.
“Estas incluem diretrizes sobre o que é ou não permitido publicar nas redes sociais”, salientou John Kirby.
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