Em comunicado, a PJ explica que o homem, um estrangeiro de 40 anos, é suspeito dos crimes de burla informática, falsidade informática e associação criminosa, factos que terão tido o seu início durante o passado mês de novembro.
Segundo a PJ, a informação que o arguido conseguia através destes dispositivos era depois partilhada com outros indivíduos, sediados fora de Portugal, com vista a concretização de movimentos bancários internacionais.
O valor da fraude terá ultrapassado os 15.000 euros.
Na operação, da responsabilidade da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), foram aprendidos vários produtos, dispositivos e software, utilizados para concretizar este tipo de crime.
Foram igualmente detetados “ficheiros contendo um elevado número de dados de cartões bancários de vários países”, indica a PJ.
Na deteção da montagem dos dispositivos, a investigação contou com a colaboração da SIBS (Sociedade Interbancária de Serviços, SA), o que “permitiu uma ação rápida sobre uma multiplicidade de ocorrências tendentes à captura de dados de cartões de débito e crédito”, acrescenta o comunicado.
O detido será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação.
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