“A componente de estudos é uma das frentes que estamos a retomar nestes novos dez anos (2017-2027) do Plano Nacional de Leitura”, disse à agência Lusa o secretário de Estado, anunciando o lançamento de “um estudo sobre hábitos de Leitura”.
O PNL “está agora a fazer uma candidatura”, adiantou o governante, estimando que “dentro de dois anos já possa haver alguns resultados” sobre literacia e hábitos de leitura nas escolas.
João Costa falava à Lusa em Óbidos, onde hoje encerrou o 5.º Seminário Internacional Folio Educa, integrado na programação do Folio – Festival Internacional de Literatura, que decorre na vila até ao próximo dia 20.
O encontro reuniu durante o fim de semana mais de uma centena de professores, sobretudo bibliotecários, para debater “O tempo e medo” na perspetiva da “leitura, literatura, educação e bibliotecas”.
João Costa sublinhou ainda à Lusa “a redefinição das prioridades estratégicas” da rede de bibliotecas escolares, feita nos últimos anos para “trazer a biblioteca para o centro da atividade da escola”, através de programas voltados, entre outras matérias, para “a promoção da cidadania e a inclusão em contexto escolar”.
Desde o final do verão passado as bibliotecas escolares do país estão também a desenvolver o programa “Cientificamente provável”, assente em parcerias com centros de investigação de universidades “para haver mais cientistas a ir às escolas e mais escolas a irem aos centros de investigação”.
De acordo com o governante foram já firmadas “cerca de 300 parcerias”.
O Folio – Festival Literário Internacional engloba mais de 210 iniciativas em 450 horas de programação em torno da literatura.
Sob o tema “O Tempo e o Medo” mais de meio milhar de convidados de quatro continentes participam em 16 mesas de escritores, 12 exposições e 13 concertos que integram a programação.
Organizado em cinco capítulos (Autores, Folia, Educa, Ilustra e Folio Mais) o festival teve a sua primeira edição em 2015, num investimento de meio milhão de euros, comparticipados por fundos comunitários, sendo desde então custeado pela autarquia e por parceiros institucionais.
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