O ‘honoris causa’ foi atribuído pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
“Graça Morais honra Portugal, não honra apenas a universidade que a vai doutorar ‘honoris causa’, não honra apenas o meio da cultura em Portugal, não honra apenas aqueles que são milhões de cidadãos portugueses, conheçam ou não conheçam a sua pessoa e a sua obra, que dela beneficiam permanentemente”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa mensagem gravada em vídeo que foi transmitida durante a cerimónia.
O Presidente da República reforçou que Graça Morais “honra Portugal, prestigia Portugal, cá dentro e lá fora”.
“Por isso daqui lhe envio um testemunho muito amigo do admirador, académico, cidadão e Presidente da República portuguesa em nome do todos os portugueses”, salientou Marcelo Rebelo de Sousa.
Aos jornalistas, o primeiro-ministro disse que esteve hoje em Vila Real para se associar “à homenagem que a UTAD prestou a uma grande artista portuguesa, Graça Morais, ao atribuir-lhe o doutoramento ‘honoris causa’.
“É uma forma de homenagear uma grande artista, com raízes profundas em Trás-os-Montes e é também uma forma muito importante desta universidade, que tem dado um contributo muito relevante para o desenvolvimento da região, valorizar também a cultura que é um elemento essencial para a valorização da região”, afirmou António Costa.
Por sua vez, o reitor da UTAD, Emídio Gomes, afirmou que a atribuição do ‘honoris causa’ “é uma distinção imaterial ao mais alto nível da única universidade presente no território onde a Graça Morais nasceu”.
Aos 74 anos, Graça Morais torna-se na segunda mulher a ser distinguida com o doutoramento ‘honoris causa’ pela UTAD, depois de, em 2018, ter sido atribuído à escritora Agustina Bessa-Luís.
Com mais de 50 anos de vida artística, a pintora transmontana, natural do Vieiro, aldeia do concelho de Vila Flor, é considerada uma “das grandes referências na história da arte contemporânea europeia”.
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