“Hoje, mais do que nunca, o vosso apoio é necessário”, disse Prigozhin, na primeira mensagem áudio desde que abandonou o território russo após ter chegado a um acordo com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.
“Obrigado por isso. Quero que compreendam que a nossa marcha pela justiça procurou pôr fim aos traidores e mobilizar a sociedade, e penso que o conseguimos em grande parte”, afirmou, segundo a mensagem publicada num canal da rede social Telegram ligado ao Grupo Wagner e citada pelo portal de notícias Meduza.
Na mesma mensagem, o líder da organização de mercenários manifestou “confiança” na ideia de que, “num futuro próximo, todos poderão ver as novas vitórias do grupo na linha da frente”
Prigozhin, contudo, não adiantou pormenores sobre os planos que tem, nem indicou o local onde se encontra.
Após a revolta dos membros do Grupo Wagner no passado mês de junho, Prigozhin fez uma única declaração na qual deu a sua versão dos factos e garantiu que a sua intenção não era “derrubar o regime”.
O Kremlin (Presidência russa) admitiu que, como parte de um acordo para acabar com a rebelião, Prigozhin poderia mudar-se para a Bielorrússia, algo que foi confirmado pelo próprio Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.
Nos últimos meses, os duros e frequentes comentários de Prigozhin suscitaram polémica em várias ocasiões, especialmente quando acusou a oligarquia russa e a liderança militar de “enganar” Putin para invadir a Ucrânia.
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