
Mark Carney anunciou que pediu a dissolução do parlamento e a realização de eleições a 28 de abril.
O primeiro-ministro diz que quer um "mandato forte e positivo".
Segundo Carney, a guerra comercial com os Estados Unidos é uma das "ameaças mais significativas das nossas vidas" e garante que não vai deixar que a América "domine" o Canadá.
Neste sentido, avança que precisa de um mandato claro e positivo para lidar com Donald Trump e criar uma economia que beneficie todos.
Depois de tomar posse na semana passada à frente de um governo minoritário, o substituto de Justin Trudeau procura, com o seu partido Liberal, obter a maioria no parlamento canadiano.
Atualmente, o Canadá vive momentos de tensão com os Estados Unidos devido à pressão comercial imposta desde o regresso à presidência norte-americana do republicano Donald Trump, que também tem repetido ameaças de tornar o país no 51.º Estado.
No seu primeiro discurso oficial, Carney garantiu que o Canadá "nunca fará parte dos Estados Unidos", mas mostrou-se disposto a conversar com Trump, após a implementação de tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio do Canadá e a ameaça com tarifas mais abrangentes a partir de 2 de abril.
O primeiro-ministro já visitou a Europa, tendo-se registado uma aproximação entre o Canadá e os 27 face à turbulência nas relações transatlânticas provocada pela mudança de posição de Trump em relação à Ucrânia e em questões comerciais, incluindo a implementação de tarifas aduaneiras.
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