“Para a nossa segurança, para os nossos empregos, para a nossa prosperidade, nossa estabilidade, precisamos de mantermo-nos como uma parte da UE”, afirmou o líder do Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD, centro-direita), que se deslocou de bicicleta até à respetiva assembleia de voto, localizada na sua antiga escola primária.
As eleições europeias arrancaram hoje na Holanda e no Reino Unido, os dois primeiros países a votar num calendário que se estende até domingo.
Cerca de 400 milhões de cidadãos europeus votam até 26 de maio para escolher os seus representantes no próximo Parlamento Europeu (PE), com a Holanda, com cerca de 13 milhões de eleitores inscritos, a eleger 26 eurodeputados.
Mark Rutte, que também reconheceu em declarações no local de voto que o bloco comunitário de 28 Estados-membros precisa de reformas, aproveitou a ocasião para tirar uma ‘selfie’ com os elementos que integravam a mesa de votação e para cumprimentar alguns alunos.
Recentes projeções apontam que o VVD de Rutte está numa luta renhida com o Fórum pela Democracia (FvD), partido liderado por Thierry Baudet, o novo rosto da direita populista holandesa, para ser a força política mais votada nas europeias na Holanda (um dos países fundadores do bloco europeu).
Defensor de um potencial ‘Nexit’ (a saída da Holanda da UE), Baudet é conhecido por ter um discurso dirigido às elites e por afirmações polémicas sobre a imigração, a igualdade entre homens e mulheres ou as alterações climáticas.
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