“Nós colocámos questões. Temos linhas de comunicação com Pyongyang, não estamos no escuro completo”, assegurou Rex Tillerson aos jornalistas, em Pequim, após um encontro com o Presidente chinês, Xi Jinping.
“Temos dois ou três canais abertos com Pyongyang (…) Podemos falar-lhes e eles podem falar connosco”, assegurou Tillerson, apesar de os dois países não terem relações diplomáticas.
No entanto, a Coreia do Norte não manifestou até agora “nenhum sinal de interesse” em dialogar com os Estados Unidos, disse pouco depois o Departamento de Estado norte-americano.
“Os dirigentes norte-coreanos não mostraram qualquer sinal de interesse em negociações sobre a desnuclearização”, declarou a porta-voz da diplomacia dos Estados Unidos, Heather Nauert, em comunicado, sublinhando também a existência de vários canais para comunicar com dirigentes do regime norte-coreano”.
Rex Tillerson disse que os Estados Unidos estavam a “sondar” a vontade do regime de Kim Jong-un se envolver em negociações sobre o seu programa nuclear.
Os Estados Unidos já manifestaram reiteradamente que não descartam a “opção militar” contra a Coreia do Norte e o Presidente norte-americano, Donald Trump, já lançou a ameaça de “destruição total” do país.
Porém, altos responsáveis da Administração norte-americana reconhecem que uma intervenção militar na península coreana seria complicada e melindrosa, colocando em perigo a população sul-coreana.
Os esforços diplomáticos de Rex Tillerson colidem contudo com a escalada verbal entre Donald Trump e Kim Jon-Un, repleta de insultos e acusações.
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