Paulo Raimundo e o cabeça de lista da CDU às europeias, João Oliveira, fizeram esta tarde uma arruada pelo centro histórico de Guimarães, onde entraram em vários estabelecimentos comerciais, distribuindo folhetos e pedindo às várias pessoas com que se cruzaram que votem na CDU para haver uma “voz forte” no Parlamento Europeu a favor do povo e do país.
Em declarações aos jornalistas a meio da arruada, Paulo Raimundo defendeu que se está atualmente numa situação em que “todos os democratas, todos aqueles que sabem e reconhecem na CDU um papel único, diferenciador, têm de se mobilizar para votar no domingo”.
Salientando que esse é o “grande desafio que está colocado à CDU”, o líder comunista disse que esse desafio também está colocado a todos aqueles democratas que sabem que, se não for o seu contributo, o risco” de não eleger eurodeputados “está colocado”.
“O voto [na CDU] faz a diferença, porque o voto noutros não fará a diferença no volume global da sua votação. O voto na CDU fará a diferença se sim ou não essa voz estará no Parlamento Europeu”, disse o líder comunista.
Depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, ter hoje pedido aos eleitores da classe média que deem um “cartão vermelho” ao PS e Chega, Paulo Raimundo defendeu que os que andaram “cinco anos no Parlamento Europeu a votar contra os interesses do país, dos trabalhadores e do povo” é que merecem “todos os cartões vermelhos”.
“E a melhor forma de dar um cartão vermelho e dar um sinal claro é este: é votar naqueles que não traem, que dão voz a esses problemas, e não só dão voz, como todos os dias lutam e mobilizam para esses problemas”, disse.
Depois, também em declarações aos jornalistas, João Oliveira defendeu que “todos os votam contam” e, questionado se a CDU fixou o objetivo de eleger dois eurodeputados, João Oliveira respondeu que a coligação “está a disputar também a eleição da Sandra Pereira”, atual eurodeputada e número dois da lista da coligação.
“Certamente vale muito mais eleger dois deputados da CDU do que o sétimo ou oitavo da lista do PS ou do PSD, porque esses chegaram lá e votaram todos da mesma maneira, contra os interesses do povo e do país. Vale bem mais eleger o segundo deputado da CDU”, disse.
Questionado se, ao fixar esse objetivo, está a dar como garantida a sua eleição, o candidato respondeu: “Não estou a pôr como objetivo nem a dar por garantido nada”.
“Estou a chamar a atenção da importância que tem a eleição da CDU e de como faz a diferença eleger dois deputados da CDU em vez de eleger sete ou oito do PS ou do PSD que, chegando lá, contarão para o mesmo e contarão apenas para prejudicar o povo e o país”, disse.
Durante a arruada, João Oliveira e Paulo Raimundo cruzaram-se com um senhor, sentado numa esplanada, que admitiu ser um eleitor do Chega, apesar de salientar que é democrata gosta muito “de ouvir falar” o cabeça de lista da CDU.
“Sou militante do Chega desde 2020, nunca militei, já votei nos partidos todos. Por isso, agora estou neste, vamos ver”, disse, com João Oliveira a dizer que a CDU “não perde a esperança na humanidade”.
“Estamos sempre disponíveis para convencer gente para o lado certo”, disse.
Comentários