“São fatores de grande preocupação porque significam que pode haver uma escalada no conflito (entre a Rússia e a Ucrânia) e que o número de vítimas pode aumentar de modo muito significativo a partir do momento em que a Federação Russa se permite passar a utilizar este tipo de armamento”, considerou.
Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, que decorreu na sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa, o chefe da diplomacia manifestou ainda o desejo de que o “sentido de responsabilidade prevaleça” porque “passar para uma dimensão nuclear traria ao conflito dimensões que são inimagináveis”.
O Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na quinta-feira ter lançado um novo míssil balístico hipersónico de médio alcance, sem carga nuclear, num ataque à cidade ucraniana de Dnipro.
Esta arma era praticamente desconhecida e foi utilizada pela primeira vez pela Rússia contra a Ucrânia, servindo de ameaça a todo o Ocidente.
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