Segundo o documento, apresentado num tribunal de Nova Iorque, a denunciante tinha 25 anos quando foi levada ao estúdio de Combs na cidade para uma reunião. Perdeu a consciência após receber do rapper e de um segurança uma taça de vinho.
“Acordou e viu-se nua e amarrada", descreve a denúncia. Combs e Joseph Sherman "passaram a abusar dela brutalmente e violá-la. Combs violou-a sem piedade".
O rapper aguarda numaprisão de Nova Iorque o seu julgamento por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Declarou-se inocente.
Thalia Graves, que autorizou ter seu nome divulgado, afirmou que permaneceu em silêncio sob ameaças por mais de duas décadas, e que descobriu no ano passado que os dois haviam gravado a violação “e mostrado para vários homens”.
“A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de traduzir em palavras", disse Thalia nesta terça, em entrevista coletiva na cidade de Los Angeles. “Deixa cicatrizes emocionais que nunca serão curadas por completo", acrescentou, chorando.
A sua advogada, Gloria Allred, disse que o objetivo do processo é destruir e impedir a divulgação do suposto vídeo, além de procurar uma indemnização por danos físicos e emocionais.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs era um nome poderoso do mercado do hip-hop e foi produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G.
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