O conselho de regentes das Universidades de Wisconsin votou por unanimidade durante uma reunião fechada convocada com urgência na noite de quarta-feira para demitir Joe Gow, conta o The Guardian.
Após a votação, o presidente das Universidades de Wisconsin, Jay Rothman, e a presidente dos regentes, Karen Walsh, emitiram declarações em que referiam que os regentes tomaram conhecimento de uma conduta específica de Gow que sujeitou a universidade a “danos significativos à reputação”. Rothman disse que as ações de Gow são “abomináveis” e Walsh garantiu que estava “enojada”. Mas nenhum deles deu detalhes quanto às acusações.
Por sua vez, é o próprio acusado que vem esclarecer o caso: Gow explica que descobriram que ele e a sua mulher, a ex-professora Carmen Wilson, estavam a produzir e a aparecer em vídeos pornográficos.
O ex-reitor afirma que nunca mencionou La Crosse ou o seu papel na universidade em nenhum dos vídeos e que a demissão violou os seus direitos de liberdade de expressão.
“A minha esposa e eu moramos num país onde temos uma Primeira Emenda”, disse. “Estamos a lidar com sexualidade adulta consensual. Os regentes estão a exagerar. Certamente não estão a aderir ao seu próprio compromisso com a liberdade de expressão ou com a Primeira Emenda", notou.
Gow também frisou que nunca lhe disseram qual foi a política que violou e denunciou que nunca teve uma audiência ou outra oportunidade para apresentar o seu caso, pelo que está a pensar em entrar com uma ação judicial.
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