“Temos um problema de vizinhança muito sério”, afirmou Rui Moreira durante uma sessão da Assembleia Municipal do Porto que decorreu na segunda-feira à noite.
O autarca, que respondia a uma questão levantada pela deputada Susana Constante Pereira, do BE, avançou que já foram realizadas “diligências junto do vizinho”, mas que será necessário o município “muscular” a ação.
“Estamos a tentar resolver o problema”, afirmou, notando que em causa está uma porta de segurança que alegadamente terá sido vedada pelo proprietário do terreno nas traseiras do Stop.
Aos deputados, Rui Moreira avançou ainda que o município admite vir a usar alguns espaços do Stop, como os cinemas e o multiusos, por forma a “ajudar a viabilizar” o centro comercial.
“Não deixarei de me empenhar para que aquele centro abra”, acrescentou.
Na reunião do executivo de 29 de janeiro, o autarca independente assegurou, quando questionado pela vereadora Ilda Figueiredo, da CDU, que as intervenções exigidas no relatório da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil estavam resolvidas.
O Stop, onde maioritariamente funcionam salas de ensaio e estúdios, viu a maioria das frações serem seladas em 18 de julho, deixando quase 500 artistas e lojistas sem terem para onde ir, mas reabriu a 04 de agosto, com um carro de bombeiros à porta.
O Stop vai continuar a funcionar por tempo indeterminado, na sequência de uma providência cautelar interposta pelos proprietários à decisão da câmara de encerrar o edifício, confirmou Rui Moreira a 22 de setembro.
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