“A ideia do G7 sobre a proibição total das exportações para o nosso país é magnífica por definição, pelo facto de implicar também a cessação das importações dos produtos mais sensíveis do nosso país para o G7”, alertou Dmitri Medvedev no Telegram.
O ex-presidente russo, que se destacou recentemente pelos seus comentários rudes e agressivos nas redes sociais, esclareceu que “neste caso acabará o acordo de cereais e de muitas outras coisas de que precisam”.
A agência de notícias japonesa Kyodo informou, citando fontes do governo japonês, que os países do G7 estão a considerar proibir a maior parte de suas exportações para a Rússia.
Esta situação surge a cerca de um mês da reunião da cúpula do G7 na cidade japonesa de Hiroshima (oeste), marcada para maio, onde se espera que, a exemplo das reuniões ministeriais já realizadas sob a presidência do Japão, a guerra na Ucrânia seja uma das questões centrais.
“Sabemos que há notícias sobre isso, mas evitamos fazer comentários”, disse à EFE uma porta-voz do Ministério do Exterior japonês, em consonância com a posição do porta-voz do governo.
Estas informações chegam pouco depois de uma publicação que dá conta que os Estados Unidos e a Ucrânia estariam a considerar impor tal veto.
Os países do G7 já congelaram a exportação de uma ampla gama de produtos para a Rússia, incluindo aqueles com potencial uso militar e bens de luxo, mas a extensão do veto pode afetar carros, pneus, cosméticos ou roupas, segundo refere a EFE.
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