A reação à Lusa da ANS, pela voz do presidente, Mário Ramos, surge depois de o primeiro-ministro ter anunciado a nomeação de José Nunes da Fonseca para novo chefe do Estado-Maior do Exército, que será empossado hoje, ao final da tarde, no Palácio de Belém, em Lisboa, depois de o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, ter aceitado a escolha.
O presidente da ANS disse esperar que José Nunes da Fonseca "seja um líder que tenha sempre presente o seu dever de tutela, esteja permanentemente preocupado com as condições e o bem-estar dos seus subordinados".
Mário Ramos elegeu como um dos "principais desafios" do novo chefe do Exército "continuar a cumprir todas as missões", num contexto de "cada vez mais dificuldades, ao nível da falta de recursos materiais, financeiros e humanos".
"Não terá uma solução milagrosa para reverter uma série de anos de suborçamentação", sustentou o dirigente da Associação Nacional de Sargentos, acrescentando que o orçamento para a Defesa proposto pelo Governo para 2019 "é uma continuação" dos orçamentos de anos anteriores.
A ANS enumerou a assistência na doença, o estatuto dos militares das Forças Armadas e o regulamento da avaliação, sobre o qual pediu a "suspensão da sua eficácia", como preocupações que espera "ter o apoio" do novo chefe do Estado-Maior do Exército.
José Nunes da Fonseca, que estava colocado na GNR, substitui no cargo Rovisco Duarte, que se demitiu na sequência do caso do furto de armas nos paióis de Tancos.
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