A paralisação de uma hora diária de trabalho, entre as 10:00 e as 11:00, deverá terminar em meados de junho.

O SFJ alega que os funcionários judiciais têm “a injustiça de um estatuto não aprovado, de uma carreira subvalorizada, de uma ausência inexplicável de respeito por quem administra a justiça em nome do povo e em nome da máquina que é o Governo”.

“Um funcionário judicial, no início da carreira, ganha líquidos menos de 800 euros e isto com a constante redução recursos humanos, numa tendência que se agrava”, critica o sindicato, acrescentando que o Ministério da Justiça reduziu os quadros de chefia, nomeadamente secretários de justiça em cerca de 75%, escrivães de direito e técnicos de justiça principais em cerca de 25%.

Segundo a estrutura sindical, os funcionários judiciais têm ao longo de anos e anos assistido a sucessivas promessas, ao mais alto nível, de integração do suplemento remuneratório e de regularização do preenchimento dos quadros, sem qualquer tipo de resultados.