O ministro da Economia e Comunicação das Fiji, Aiyaz Sayed-Khaiyum, escreveu na rede social Twitter que os engenheiros do Starlink, um projeto da SpaceX, estão no país para “voltar a ligar Tonga ao mundo”, sem fornecer mais informações.
Numa série de mensagens publicadas no Twitter, na sequência do desastre, Elon Musk admitiu que a Starlink, que lançou cerca de dois mil satélites e tem como meta lançar 12 mil, enfrentaria dificuldades para restabelecer as telecomunicações em Tonga.
Em 15 de janeiro, uma violenta erupção de um vulcão submarino em Tonga causou um tsunami, com ondas até 15 metros de altura, que devastou a nação insular do Pacífico Sul e danificou o cabo de comunicação submarino que permite ligar o país ao mundo exterior.
A falta de comunicações com Tonga causou grande incerteza sobre a situação na sequência do desastre natural, que deixou três mortos e afetou 84% dos cerca de 105 mil habitantes.
Em 18 de janeiro, a SubCom, empresa norte-americana responsável pelo cabo submarino, indicou que levaria pelo menos um mês a reparar a ligação, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Nova Zelândia.
A Starlink pretende criar uma constelação de satélites para fornecer serviços de internet banda larga e cobertura global a baixo custo.
Depois de terem detetado os primeiros casos locais de covid-19 desde o início da pandemia, as autoridades de Tonga confinaram as principais ilhas, numa medida prevista até 20 de janeiro. Entretanto, o arquipélago já registou sete casos.
Cerca de 88% da população de Tonga está imunizada com duas doses da vacina contra a covid-19, enquanto 97% receberam pelo menos uma dose.
As autoridades estão a tentar acelerar a administração de doses de reforço.
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