O pescado de barbatana amarela é um dos tipos de atum mais valorizado a nível global, com várias aplicações culinárias, nomeadamente em receitas de sushi e sashimi.
O boletim de Índices de Preços do Comércio Externo mostra a evolução dos preços das operações de importação e exportação de mercadorias em Cabo Verde.
Do lado das vendas para o exterior, salta à vista o incremento do Índice de Exportação para 145,8 pontos no mês passado.
Fonte do INE explicou que aquele tipo específico de pescado “já não era observado” há algum tempo no registo das trocas comerciais, até que surgiu “uma venda bem grande” em agosto, com uma forte influência no índice, tanto em termos de volume de negócio, como de preço.
Esta exportação fez com que, no mês de agosto, o Índice de Termos de Troca (relação entre os preços das exportações e os preços das importações) subisse para 103,4 pontos, ou seja, com preços médios nas trocas comerciais mais favoráveis a Cabo Verde.
Do outro lado da balança comercial, os preços das mercadorias importadas aumentaram 2,4% (sensivelmente o mesmo nos índices subjacente e volátil), com aumentos homólogos (comparando com o mesmo mês de 2023) nos produtos alimentares primários, máquinas e componentes, com o índice da importação a fixar-se em 140,9.
O peixe enlatado e congelado representa mais de dois terços das exportações de mercadorias de Cabo Verde, sendo dirigidos sobretudo à União Europeia (UE), tendo Espanha como o principal comprador.
Ainda assim, no quadro geral, representam apenas um décimo daquilo que Cabo Verde exporta em serviços: turismo, viagens e atividades associadas são o motor do qual depende quase por inteiro a economia do arquipélago.
Os dados do boletim de Índices de Preços do Comércio Externo são obtidos pelo INE a partir de registos administrativos.
Os índices são medidos em valores unitários a partir de um valor base de 100 pontos fixado em 2015.
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