“Costa, urgente, ouve o Presidente”, foi um dos principais gritos de ordem do percurso que levou cerca de 45 minutos a fazer, desde os Restauradores até à Praça do Comércio, onde se encontra instalado o gabinete provisório de António Costa.
Minutos depois de a comitiva chegar à Praça do Comércio, os presidentes da ANTRAL e da Federação Portuguesa do Táxi, Florêncio Almeida e Carlos Ramos, respetivamente, foram chamados ao gabinete de António Costa, onde vão ser recebidos por um dos seus assessores para a área económica, Diego Serra Lopes.
Os taxistas estão concentrados desde as 15:30 na Praça do Comércio onde cantaram o hino nacional, assim como outras frases de luta.
“Somos táxi”, “Costa escuta, os táxis estão na luta”, “Não desistimos”, “Plataformas ilegais não pagam impostos em Portugal”, “Costa agora, ou tens que ir embora” gritaram os profissionais do setor do táxi.
A liderar o desfile estavam mais de uma dezena de mulheres taxistas.
Os taxistas mantêm-se hoje firmes no protesto junto aos seus táxis, que, em Lisboa, segundo os últimos dados divulgados, estão estacionados desde os Restauradores até ao Campo Pequeno.
Para quarta-feira está agendada uma nova marcha até à Assembleia da República, coincidindo com a presença do ministro do Ambiente, que tutela o setor, no plenário.
Inicialmente, os representantes dos taxistas exigiam que os partidos fizessem, junto do Tribunal Constitucional, um pedido de fiscalização sucessiva da constitucionalidade do diploma, uma exigência que não foi acolhida pelos grupos parlamentares.
Na sexta-feira, o processo teve um desenvolvimento, com o PCP a pedir a revogação da lei, uma decisão que os taxistas consideram estar no “caminho correto”, mas que ainda não é suficiente.
As associações de taxistas foram recebidas no sábado pelo chefe da Casa Civil da Presidência da República e decidiram manter o protesto, até serem recebidos pelo primeiro-ministro.
Depois do encontro, a delegação de representantes dos taxistas, encabeçada pelos presidentes da ANTRAL, Florêncio de Almeida, e da Federação Nacional do Táxi, Carlos Ramos, entregou uma carta no gabinete do primeiro-ministro no Terreiro do Paço, em Lisboa, a pedir uma intervenção com urgência para resolver as suas reivindicações.
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