O dia de Leal Coelho começou com uma viagem de metro entre as estações de Entrecampos e Rato, pelas 08:00, onde a principal dificuldade foi conseguir entrar nas carruagens.
“Àquela hora de ponta as carruagens vêm completamente cheias, é muito difícil entrar”, contou aos jornalistas, acrescentando que “raramente se entra na primeira”.
Apontando que “isso acontece recorrentemente” na capital, e que existe uma falta de conjugação dos horários da Carris, Metro e Transtejo, a cabeça de lista social-democrata advogou que “é quase preciso tirar um doutoramento para perceber como é que é possível conjugar os vários meios de transporte”.
Já durante a tarde, numa arruada entre o Martim Moniz e os Restauradores, na freguesia de Santa Maria Maior, a comitiva encontrou maioritariamente turistas e estudantes universitários.
Teresa leal Coelho considerou que “esta é uma nova realidade da cidade de Lisboa”, que “tem espaço para conciliar o turismo e os residentes”.
Neste aspeto, a candidata social-democrata aproveitou para criticar o atual executivo de maioria socialista, por apenas esperar “de braços abertos que o turismo lhe caia nas mãos”.
Ao lado da candidata na arruada de hoje esteve o deputado e antigo ministro social-democrata Fernando Negrão, que também foi candidato à Câmara de Lisboa em 2007, lista que Teresa Leal Coelho integrou.
Questionado sobre o resultado que o PSD alcançou há 10 anos, quando ficou em terceiro com pouco mais do que 15% dos votos, Fernando Negrão respondeu que “os tempos mudam tudo”.
“Estamos em novas eleições passados 10 anos, e a história não se repete”, acrescentou, considerando que quanto ao resultado de domingo “os eleitores dirão”, mas existe confiança de que poderá ser melhor.
Para hoje estava prevista a presença de Pedro Santana Lopes na campanha, o que acabou por não acontecer por motivos de saúde do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Nas próximas eleições autárquicas, marcadas para 1 de outubro, concorrem à presidência da Câmara de Lisboa Assunção Cristas (CDS-PP/MPT/PPM), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (independente apoiado pelo PDR e JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).
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