A sentença foi proferida na cidade de Yekaterinburg, nos Urais, após um julgamento de dois anos, de acordo com o portal 66.ru, citado pela agência espanhola EFE.
Duas pessoas declaradas organizadoras da secção de Yekaterinburg do movimento foram condenadas a seis anos de prisão e os restantes arguidos a dois anos cada um por participarem nas atividades do grupo.
O movimento “Cidadãos da URSS”, fundado em 2010, reúne pessoas que se recusam a respeitar as leis russas porque afirmam viver no “território temporariamente ocupado” da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, extinta em 1991.
O principal argumento dos “cidadãos soviéticos” é que o referendo sobre a preservação da URSS, realizado em 17 de março de 1991, reuniu 76,4% do apoio, mas não foi tomado em consideração pelas autoridades.
De acordo com os “soviéticos”, todas as ações subsequentes das autoridades não têm força legal.
O Supremo Tribunal de Komi, no norte da Rússia, decretou os “Cidadãos da URSS” como uma organização extremista em 2019.
O número de membros dos “Cidadãos da URSS” é desconhecido, uma vez que o movimento não está oficialmente registado.
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