"O Tribunal de Recurso do Luxemburgo confirmou, de facto, a sentença do arguido a prisão perpétua", disse Henri Eippers à Lusa, confirmando a notícia avançada pelos meios de comunicação locais.
O português foi condenado em 12 de janeiro do ano passado no Luxemburgo a prisão perpétua pela morte da antiga companheira, tendo apresentado recurso da decisão.
"O senhor Marco Branco da Silva foi condenado a prisão perpétua por este crime, que apresentou contornos de premeditação", disse então o mesmo porta-voz à Lusa.
"Os juízes levaram em conta o homicídio e os contornos de premeditação do crime, tendo chegado à sentença de prisão perpétua", acrescentou Henri Eippers.
O Ministério Público do Luxemburgo pediu nas alegações finais, em 26 de novembro de 2020, a prisão perpétua para Marco Silva por ter assassinado e queimado o corpo da ex-companheira, a portuguesa Ana Lopes, no crime que ocorreu de 15 para 16 de janeiro de 2017, entre o Luxemburgo e França.
Em junho de 2017, a polícia luxemburguesa colocou em prisão preventiva Marco da Silva, ex-companheiro da falecida Ana Lopes, com quem tem uma criança.
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