“Quando saí da sala de conferências para reuniões curtas com o Japão e outros países, pedi a Ivanka que ocupasse o meu lugar. Muito comum. Angela M. [Merkel] está de acordo!”, admitiu Trump através da sua conta na rede social Twitter.
Ivanka Trump, filha mais velha e assessora do Presidente, sentou-se no lugar reservado ao seu pai na mesa principal da cimeira no último passado, quando Trump se ausentou temporariamente da sessão para participar em vários encontros bilaterais que tinha programado.
É habitual neste tipo de encontros um alto funcionário ocupar provisoriamente o lugar à mesa da sessão plenária quando o chefe de Estado ou de governo se ausenta temporariamente.
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse, ao ser questionada sobre o incidente, que faz parte das competências de cada delegação decidir qual dos seus membros substitui o presidente da delegação em caso de ausência deste.
“É óbvio que Ivanka trabalha na Casa Branca”, disse mesmo a anfitriã da cimeira.
Numa intervenção anterior no Twitter, Trump sugeriu ainda que os comentários nos meios de comunicação social teriam sido diferentes, se os protagonistas do incidente tivessem sido a sua rival democrata nas últimas eleições presidenciais, Hillary Clinton, e a filha desta, Chelsea.
Nesse caso, os “fake news”, que é como Trump qualifica a maioria dos órgãos de comunicação social dos Estados Unidos, estariam a promover uma candidatura de Chelsea Clinton à Casa Branca, disse o Presidente norte-americano.
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