"Não precisamos de uma mera presença para demonstrar que a Europa está presente", indicou Igor Zhovkva, um dos negociadores ucranianos.

"Não é a quantidade que importa (...), mas sim também a sua disposição para combater, para defender, para estarem equipados e a disposição para entender que a Ucrânia faz parte da segurança europeia. Não precisamos de missões de manutenção da paz", acrescentou.

"Todos os soldados devem estar preparados para participarem em combates reais. Isso é o que os ucranianos vêm fazendo há três anos, ou até mais. Se são soldados, estão preparados para participarem em combates", disse o negociador de 45 anos que participou nas duas reuniões com os Estados Unidos na Arábia Saudita.

Zhovkva falou com a AFP em Paris antes de uma cimeira prevista para quinta-feira, na qual participarão mais de 20 países da União Europeia e da órbita da NATO, que procura dar "garantias de segurança" a Kiev no marco de um eventual futuro acordo de paz com a Rússia que o presidente americano, Donald Trump, está a tentar alcançar.