A ponte aérea será implementada “rapidamente” e “permitirá a entrega de ajuda humanitária sob a forma de produtos médicos e alimentares, bem como uma série de outros produtos de emergência, em colaboração com a UNICEF [Fundo das Nações Unidas para a Infância] e outros parceiros de ajuda humanitária”, segundo um comunicado da Comissão Europeia (CE).
A província de Kivu do Norte, no leste da RDCongo, está a ser afetada pelo ressurgimento do Movimento de 23 de março (M23), um grupo rebelde de maioria tutsi.
Este anúncio surge quando o Presidente francês, Emmanuel Macron, está a visitar a RDCongo com o objetivo de alcançar um acordo para a diminuição da violência no leste do país.
A UE anunciou ainda a disponibilização de uma ajuda de 47 milhões de euros, através dos seus parceiros humanitários, para cobrir as necessidades imediatas das populações locais em termos de alimentação, cuidados de saúde e, em particular, instalações sanitárias.
“A UE está disposta a mobilizar todos os meios necessários para apoiar os trabalhadores humanitários, incluindo logísticos e aéreos, de forma a responder às necessidades da população da República Democrática do Congo”, afirmou o comissário responsável pela gestão de crises, Janez Lenarcic.
“Com esta operação de transporte aéreo humanitário organizada com o apoio da França e a nova mobilização de fundos, reafirmamos nosso apoio aos mais vulneráveis”, acrescentou.
O grupo rebelde M23, que ficou adormecida durante quase 10 anos, voltou ao ativo no final de 2021.
Kinshasa acusa o Ruanda de apoiá-la, o que foi corroborado por especialistas da ONU, embora Kigali negue tal situação.
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