O encontro está marcado para as 17:00 locais (16:00 em Lisboa), mas não haverá declarações após a reunião, disseram as mesmas fontes.
Guaidó, autoproclamado Presidente interino da Venezuela e reconhecido por mais de 50 países, entre os quais a França, também se vai encontrar hoje com a comunidade venezuelana em Paris, antes de partir para Madrid, onde realizará um evento público no sábado.
Emmanuel Macron é um dos líderes políticos da União Europeia mais críticos do Presidente venezuelano Nicolás Maduro e reconhece Guaidó como presidente interino do país até a convocação de novas eleições presidenciais.
Numa mensagem publicada em francês e espanhol na rede social Twitter, em 4 de fevereiro passado, Macron reivindicou o direito dos venezuelanos a “expressarem-se livre e democraticamente”.
“Os venezuelanos têm o direito de se expressar de forma livre e democrática. A França reconhece @jguaido (Guaidó) como 'presidente encarregado' de implementar um processo eleitoral”, afirmou.
Guaidó esteve presente na quinta-feira no Fórum Económico Mundial, em Davos, Suíça, onde pediu ajuda à elite económica e política mundial para a sua oposição ao regime de Nicolas Maduro.
“Estamos diante de um conglomerado internacional e criminal, precisamos da vossa ajuda”, disse aos dirigentes políticos e económicos de várias partes do mundo.
“Sozinhos, não podemos” enfrentar o regime do Presidente venezuelano Nicolás Maduro, referiu.
Guaidó lembrou ainda que a Venezuela, atingida por uma das mais graves crises económicas e políticas da sua história, está a enfrentar uma “tragédia sem precedentes”.
Na quarta-feira, Guaidó esteve em Bruxelas e pediu às instâncias europeias mais sanções internacionais para enfraquecer o regime chavista de Maduro e “parar a tragédia do povo”.
O autoproclamado Presidente interino da Venezuela referia-se a restrições como a proibição de viagens ou congelamento de bens a personalidades ou mesmo membros do executivo venezuelano suspeitos de contribuírem para a violação de direitos humanos ou envolvidos em esquemas de corrupção.
“É por isso que estamos na Europa, para tentar arranjar uma forma de travar a tragédia do povo”, disse no Parlamento Europeu, pouco depois de uma reunião com o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, e de encontros com grupos políticos europeus.
Guaidó também se tinha encontrado, na terça-feira, com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, em Londres, vincando “os valores partilhados com a Europa: democracia, liberdade e dignidade”.
Em Espanha a partir de sábado, Juan Guaidó será recebido não pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, mas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Arancha González Laya.
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