Em declarações à agência Lusa, Diogo Marques, da organização do festival de Vilar de Mouros, explicou que “a edição 2023 tem grandes nomes, diferentes nos vários dias, para públicos diferentes”.
“Isso está a ver-se na compra dos bilhetes. Estamos a vender mais bilhetes do que em anos anteriores e, esperamos até ao festival, vender muitos mais”, avançou Diogo Marques.
O responsável acrescentou que “o público está segmentado por dias, de acordo com a sua banda preferida”.
“A expectativa é que seja uma edição maior que nos anos anteriores e, estamos a preparar tudo para receber as pessoas em ótimas condições”, sublinhou.
O festival Vilar de Mouros, freguesia do concelho de Caminha que lhe dá nome, no distrito de Viana do Castelo, começa na quarta-feira e termina no sábado, com nomes como Limp Bizkit e The Prodigy, entre outros.
James, Pendulum, Within Temptation, Xutos & Pontapés, Ornatos Violeta, The Bloody Beetroots DJ ‘set’, Millencolin, Peaches, Guano Apes, Enter Shikari, Apocalyptica, Bizarra Locomotiva, The Last Internationale, Nowhere To Be Found e Micomaníacos são outras das bandas confirmadas.
Organizado pela empresa Surprise & Expectation, o festival passa, este ano, a ter o Crédito Agrícola como ‘naming sponsor’ e como parceiros a Câmara de Caminha e a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros.
As expectativas da organização apontam para um aumento “de, pelo menos, mais 10 mil pessoas no festival do que, em 2022, em três dias, recebeu 60 mil festivaleiros”.
O recinto do Vilar de Mouros, “um santuário da música, junto ao rio Coura”, tem a mesma dimensão da edição anterior, tendo sido “reforçadas as estruturas de restauração, sanitários e bares”.
Diogo Marques revelou que uma das novidades deste ano é o “envolvimento dos patrocinadores nas atividades de animação dos festivaleiros, como por exemplo, no palco histórico, que acolheu nomes como U2 ou Elton John, entre tantos outros, que garantirá animação antes e depois dos concertos”.
Haverá ainda iniciativas no rio, ‘workshops’ de canoagem, danças na praia fluvial e um supermercado no parque de campismo.
O parque de campismo, com capacidade para quatro mil tendas e com uma zona de ‘glamping’ com mais de 100 tendas, abriu no domingo e já acolhe “várias centenas de pessoas”, número que a organização acredita que irá aumentar à medida que se aproximar o início do festival, na quarta-feira.
“Preparamos essa zona de forma muito cuidada para que as pessoas tenham todas as comodidades que têm em suas casas. Os banhos de água quente, higiene as zonas de preparação de comida”, especificou.
“Quisemos criar condições para que as pessoas venham não só passar um bom dia [no festival], mas umas férias em Vilar de Mouros, com atividades diversas ao longo do dia e noite”, reforçou.
O primeiro festival de música do país, que ainda hoje goza da fama do “Woodstock” à portuguesa, aconteceu em 1971 em Vilar de Mouros, tendo sofrido um interregno de oito anos, entre 2006 e 2014.
A 1.ª edição, em 1971, lançada pelo médico António Barge, contou com a presença, entre outros, de Elton John e Manfred Mann.
O passe para os quatro dias do festival custa 120 euros e para os dias 24, 25 e 26 90 euros. O bilhete diário tem um custo de 45 euros.
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