A história da Supercopa do Brasil (competição similar à Supertaça portuguesa, que coloca frente-a-frentre os vencedores do Brasileirão e da Copa do Brasil) conta-se de forma relativamente simples.
O Flamengo de Jorge Jesus, que terminou o ano passado a vencer o Brasileirão e a Libertadores, incomodando depois o Liverpool de Klopp no Mundial de Clubes, não parece ter tirado o pé do acelerador neste início de época. Logo aos 15 minutos, um cruzamento da direita de Gabigol proporcionou a Bruno Henrique a oportunidade de cabecear para o 1-0.
Ainda na primeira parte, aos 28 minutos, um erro incrível da defesa do Athletico Paranaense, que se consubstanciou num atraso de peito de um defesa para o guarda-redes, foi intercetado por Gabigol, o que permitiu ao Mengão festejar o 2.º golo da partida. Nos festejos, um cartaz com as palavras “Hoje tem gol de Gabigol” foi "roubado" pelo avançado brasileiro nas bancadas e permitiu perpetuar a fama de goleador do ex-Benfica que brilha na equipa orientada por JJ.
Na segunda parte, não obstante a tentativa de reação do clube de Curitiba, no estado do Paraná, a verdade é que foram os rubro-negros a dilatar a vantagem. Aos 68 minutos, uma arrancada de Bruno Henrique pela esquerda, que ao tentar passar para um Gabigol isolado permitiu a defesa do guardião do Athletico Paranaense, originou também a recarga do uruguaio De Arrascaeta que, rematando da zona do pénalti e sem ninguém na baliza, aumentou a vantagem do Flamengo para 3-0.
Até ao apito final, o Athletico Paranaense ainda rematou à barra da baliza de Diego Lopes e tentou reduzir a diferença para o campeão brasileiro. Contudo, a verdade é que o novo ano trouxe o mesmo Flamengo de Jorge Jesus: arrasador e imparável, no Brasil e na América do Sul.
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