“O Clube de Futebol 'Os Belenenses' informa que nos próximos dias alargará a queixa-crime que já corre os seus trâmites contra o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e contra a própria Liga”, pode ler-se na página oficial dos ‘azuis’ do Restelo na Internet.
A posição tomada pelo clube dirigido por Patrick Morais de Carvalho acontece no dia em que arrancou a edição 2020/21 da I Liga, em que o Belenenses SAD visita o campo do Vitória de Guimarães, com o termo que o clube lisboeta considera ser uma “usurpação da sua identidade por parte da SAD”.
A direção do Belenenses considera que “as equipas da B-SAD não se podem apresentar como 'Belenenses', 'Belenenses SAD' ou qualquer outra fórmula confundível com a marca Belenenses” e acusa a Liga de clubes de “continuar a atropelar os seus direitos”.
“Hoje, depois de muito alertada pelo clube de que não autoriza a utilização da marca registada Belenenses pela B-SAD nas competições que organiza, constatámos que a Liga decidiu continuar a atropelar os nossos direitos nesta época 2020/2021, num cúmulo inaceitável de desvergonha e explicando-nos, assim, que não estamos perante um caso de compreensão lenta (dois anos é mais que suficiente), mas sim de uma imensa vontade de colaborar na usurpação do nosso património”, argumentou.
E acrescenta: “É cúmplice quem presta auxílio material ou moral à prática de um crime. A Liga bisa nesta matéria, metendo golos todos os dias, desde novembro de 2018, no auxílio material e no auxílio moral que presta à SAD para a prática dos crimes de desobediência qualificada.”
O clube lisboeta avisa ainda que “não vai, jamais, abdicar da defesa intransigente dos seus direitos”.
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