Em comunicado, o clube brasileiro manifestou o seu profundo pesar pela “referência vergonhosa e ofensiva ao acidente do voo da Chapecoense” e pelo “desrespeito à memória dos mortos e do clube”.
“Tais factos […] não são próprios de pessoas de bem e do meio desportivo, cujo ambiente deve ser sempre de respeito e solidariedade ao adversário e não de propagação de ódio e discórdias, principalmente nos conturbados tempos atuais da humanidade”, pode ler-se na nota publicada na página oficial da equipa de futebol brasileira.
A nota prossegue lembrando que, em qualquer disputa no campo desportivo, a ética e a solidariedade humana devem-se sobrepor.
“Por fim, a Chapecoense instiga os seus clubes irmãos de Portugal e de todo o mundo para que disseminem harmonia, respeito e concórdia nas relações desportivas”, conclui o comunicado.
Na quarta-feira, no Dragão Caixão, no clássico de andebol entre FC Porto e Benfica, a claque portista foi filmada a cantar “Ai quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica”.
Os cânticos reportavam-se ao acidente sofrido pela equipa de futebol brasileira a 28 de novembro, quando esta viajava para disputar a primeira mão da Taça sul-americana, na Colômbia, e que causou a morte de 71 pessoas.
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