Deste quinteto, só duas formações dependem, porém, de si próprias, a Bélgica, líder 100% vitoriosa do Grupo I, com seis triunfos em seis jogos, e a Inglaterra, que comanda o Grupo A com quatro triunfos em quatro encontros.
Os belgas só precisam de ganhar na quinta-feira na receção à modestíssima formação de São Marino, que perdeu os seis jogos, ainda não marcou um golo e já sofreu 28, quatro dos quais na receção aos ‘diabos vermelhos’.
A formação do espanhol Roberto Martínez até pode entrar para o jogo já com a sexta presença na fase final assegurada, se, horas antes, Cazaquistão e Chipre empatarem em Nur-Sultã, resultado que deixaria a Rússia também na rota do apuramento.
Com a igualdade, os russos, segundos do grupo, a três pontos dos belgas e com mais oito do que cazaques e cipriotas, ficariam a um triunfo do Euro2020, sendo que recebem a Escócia – procuram a sexta presença como Rússia (só falharam em 2000).
Na sexta-feira, é a vez da Inglaterra, que garante a 10.ª presença na fase final do Europeu - prova que nunca conquistou - se vencer a República Checa, em Praga, num embate que coloca frente a frente os dois primeiros classificados do Grupo A.
Os ingleses, que golearam em casa por inapeláveis 5-0, somam, com menos um jogo disputado, mais três pontos do que os checos e quatro face ao Kosovo: vencendo, os comandados de Gareth Southgate já não podem cair abaixo do segundo lugar.
O derradeiro dia da sétima ronda, marcado para sábado, pode - mas não deve - ditar mais dois apuramentos, de formações que já conquistaram o Europeu, a Espanha, vencedora por três vezes, em 1964, 2008 e 2012, e a Itália, campeã em 1968.
No Grupo F, a Espanha, que tem o pleno de seis triunfos e segue sete pontos à frente da Suécia, oito da Roménia e nove da Noruega, necessita de vencer em Oslo, mas também da ajuda dos romenos, que teriam de não vencer nas Ilhas Faroé, formação que perdeu os seis jogos disputados e soma 3-20 em golos.
Quanto à Itália, também lidera o Grupo J com o pleno de seis triunfos, e mais seis pontos do que a Finlândia e nove face à Arménia, precisando, no seu caso, de bater em casa a dececionante Grécia (quinta, com cinco pontos) e que o Liechtenstein (um ponto e 1-19 em golos) pontue na receção aos arménios.
Os espanhóis lutam pela 11.ª presença em fases finas e sétima consecutiva, desde 1996, enquanto os transalpinos buscam a 10.ª participação, sendo que também falharam pela última vez em 1992, última edição com apenas oito seleções.
As formações que falharem o apuramento na sétima ronda de qualificação, poderão consegui-lo na oitava, que se joga de domingo a terça-feira, sendo que, em função dos resultados dos três primeiros dias, muitas outras seleções podem vir a ser candidatas ao apuramento prematuro.
Entre essas formações está Portugal, o detentor do título, que, depois de arrancar com dois empates caseiros (0-0 com a Ucrânia e 1-1 com a Sérvia), recompôs-se com um decisivo triunfo em Belgrado (4-2) e uma goleada na Lituânia (5-1).
A seleção das ‘quinas’ conseguirá o oitavo apuramento e sétimo consecutivo (1984 e desde 1996) se ganhar em casa ao Luxemburgo, na sexta-feira, e na Ucrânia, na segunda-feira, dia em que os sérvios também não podem vencer na Lituânia.
Na corrida, podem vir a estar também a Ucrânia, que lidera o Grupo B cinco pontos à frente de Portugal, embora com mais um jogo disputado, República da Irlanda e Suíça (Grupo D), Croácia e Eslováquia (E), Polónia e Eslovénia (G) e Finlândia (J).
Os dois primeiros classificados de cada agrupamento qualificam-se para a fase final do Euro2020 (12 de junho a 12 de julho, em 12 cidades de 12 países), enquanto as restantes vagas sairão dos ‘play-off’, nos quais já garantiram vagas os vencedores dos grupos da primeira edição da Liga das Nações.
Portugal, Suíça, Holanda e Inglaterra (Liga A), Bósnia, Ucrânia, Suécia e Dinamarca (B), Finlândia, Sérvia, Escócia e Noruega (C) e Geórgia, Bielorrússia, Kosovo e Macedónia (D) estarão no ‘play-off’ se falharem o apuramento direto.
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