O defesa do Real Madrid compareceu no tribunal de Pozuelo de Alarcon, onde prestou declarações, mas a mesma fonte não forneceu qualquer informação sobre o teor do depoimento de Coentrão, que está em segredo de justiça.
A Procuradoria de Madrid, que apresentou queixas contra vários futebolistas por fraude fiscal, entre eles Cristiano Ronaldo, acusa o jogador português de ter defraudado o fisco espanhol no valor de 1,29 milhões de euros, entre 2012 e 2014.
Segundo a acusação, o defesa do clube campeão espanhol e bicampeão europeu assinou em 2011 um contrato no qual simulava a cedência dos seus direitos de imagem à sociedade Rodinn Company, domiciliada no Panamá.
Nesse mesmo ano, essa empresa cedeu os direitos a uma outra na Irlanda, designada Multisports Image Management Limited, quando pouco depois passou a ter domicilio fiscal em Madrid, com a chegada ao Real Madrid nesse mesmo ano.
A Procuradoria entende que o lateral manteve a estrutura societária com o objetivo de manter ‘fora do radar’ do fisco espanhol os ganhos com os direitos de imagem, cifrados em 1,29 milhões de euros.
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