“Asseguraram-nos que a partir do próximo jogo internacional do Irão, as mulheres serão autorizadas a entrar nos estádios de futebol”, disse Gianni Infantino, em Milão, durante uma conferência sobre futebol feminino.
Há poucos dias, a jovem iraniana Sahar Khodayari, de 29 anos, imolou-se em frente a um tribunal de Teerão, vindo a falecer, depois de ter sido condenada a seis meses de prisão por tentar ir a um jogo.
A morte de Sahar Khodayari suscitou uma onda de protestos nas redes sociais, com várias figuras mediáticas a pedirem à FIFA que banisse o Irão das competições internacionais e aos adeptos que não assistissem aos jogos.
Há dois dias, uma delegação da FIFA esteve no Irão, onde reuniu com responsáveis governamentais, tendo garantido que “as conversações foram bastante produtivas”.
Em agosto, a agência oficial de informação iraniana, IRNA, citando o ministro do Desporto, informou que as mulheres seriam autorizadas a assistir, em 10 de outubro, ao jogo entre o Irão e o Camboja, de qualificação para o Mundial de 2022.
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