O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, e o congénere israelita, Reuven Riblin, inauguraram o memorial ao lado de familiares das vítimas, com o objetivo, explicou Rivlin, de “fechar um círculo, um que, ainda assim, não pode nunca ser fechado”.
“Os familiares e o Estado de Israel tiveram de esperar por este momento 45 anos”, realçou, referindo-se às críticas da parte das famílias na demora do tributo prestado pela cidade de Munique.
Outro dos pedidos prende-se com a celebração de um minuto de silêncio na abertura dos Jogos Olímpicos, o que aconteceu pela primeira vez no Rio de Janeiro, em 2016, numa cerimónia presidida pelo presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que também marcou presença na cerimónia de hoje.
Por seu lado, Steinmeier explicou que o país deve confrontar-se com a verdade, de que “não foi prestada a segurança necessária, que a Alemanha não estava preparada para o terror, mesmo que Munique não tenha sido o começo do terror”.
No dia 05 de setembro de 1972, membros do grupo palestiniano Setembro Negro entraram na aldeia olímpica e tomaram alguns atletas como reféns.
No final do ataque, cinco atletas, seis treinadores e um polícia da Alemanha ocidental perderam a vida, sendo agora lembrados através de um monumento instalado numa colina do Parque Olímpico, com várias instalações multimédia a lembrarem a vida de cada uma das vítimas.
A 20.ª edição dos Jogos Olímpicos da era moderna, a primeira em solo alemão desde Berlim, em 1936, começou a 26 de agosto de 1972 e esteve interrompida durante 34 horas, depois da madrugada do ataque, antes de terminar a 11 de setembro.
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