“Foi muito triste assistir nos últimos dias a uma série de incidentes racistas no futebol. É realmente inaceitável. O racismo não tem lugar no futebol, como não tem lugar na sociedade”, assinalou o dirigente, em comunicado.
O italo-suíço reiterou que “a FIFA está ao lado de Prince Gouano (Amiens), Kalidou Koulibaly (Nápoles), Raheem Sterling (Manchester City) e Danny Rose (Tottenham), assim como qualquer outro jogador, treinador, adeptou ou participante num jogo de futebol que tenha sofrido de racismo, ao mais alto nível ou no pátio da escola. O racismo tem de acabar. Ponto final”.
“Introduzimos nos nossos torneios o chamado ‘procedimento de três passos’, um mecanismo que permite aos árbitros chegarem ao abandono de um jogo em caso de incidentes discriminatórios”, recordou.
Nesse sentido, o organismo que rege o futebol mundial “insta todas as federações, ligas, clubes e organismos disciplinares que adotem o mesmo procedimento, com tolerância zero face aos incidentes de racismo no futebol, e que apliquem sanções severas a estes comportamentos”.
“Vamos continuar na vanguarda da luta contra o racismo e garantiremos a todos os nossos membros que contam com o nosso apoio para isso. Não hesitaremos em fazer tudo o que estiver nas nossas mãos para erradicar o racismo do futebol, assim como qualquer outra forma de discriminação, a qualquer nível e em qualquer parte do mundo”, rematou.
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