“Isto mostra o papel regulador da UEFA no ‘fair-play’ financeiro, permitindo a estabilização das contas dos clubes, o seu crescimento e ganhos sem precedentes”, disse Ceferin, após a publicação de um relatório sobre licenças dos clubes.
Segundo o documento, os ganhos combinados, nos últimos dois anos, subiram até 1,5 mil milhões de euros (ME), em comparação com os prejuízos de 700 mil milhões de euros verificados antes da introdução das regras do ‘fair-play’.
O relatório refere também que as receitas dos clubes duplicaram em relação a 2004 e são quase seis vezes superiores a 1996, verificando-se um crescimento médio de anual de 9,3%, e indica que entre 2014 e 2017 foram construídos 58 estádios, contra 23 no ciclo anterior.
Segundo o relatório, nos últimos seis anos, os 15 principais clubes europeus, registaram receitas de 1,514 ME (um aumento de 148%), contra 453 ME de lucros encaixados pelos cerca de 700 clubes das restantes divisões europeias, que representam um aumento de 17%.
“O crescimento tão diferente de ingressos não é consequência do ‘fair-play’ financeiro, sendo resultado da globalização crescente, e da capacidade dos clubes de aproveitarem as suas mais-valias comerciais”, refere o documento.
O ‘fair play’ entrou em funcionamento em 2011, e obriga os clubes que se qualificam para as competições da UEFA a provarem que não tem dívidas em atraso em relação a outros clubes, jogadores, segurança social e autoridades fiscais.
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