A estratégia dos qatari é simples: aproveitar a queda da libra (perdeu, por exemplo, 20% face ao dólar em 2022) para comprar um clube no Reino Unido, isto depois do recente sucesso na organização do Campeonato do Mundo, em novembro de dezembro do ano passado.

As conversas iniciais terão ocorrido com o Tottenham, já havia adiantado o The Guardian. Quem está à frente de um possível negócio é o presidente da QSI e do PSG, Nasser Al-Khelaifi, que conversou com Daniel Levy, presidente dos spurs, numa reunião que não terá tido fumo branco, por enquanto.

A ideia, de acordo com a Bloomberg, é mesmo comprar o Tottenham e ter posições minoritárias no Manchester United e no Liverpool. Ao contrário dos spurs, contudo, tanto os red devils e os reds estão à venda, como é oficial, pelo que o negócio poderá mudar, caso a hipótese Tottenham caia.

As regras do futebol não permitem que dois clubes que disputem uma competição sejam propriedade de um só dono, pelo que a estratégia das ações minoritárias sejam o objetivo da QSI para Manchester United e Liverpool.

Em Portugal, por exemplo, a QSI é dona, desde o ano passado, de 22% das ações do Sporting de Braga.

Caso o Qatar invista então na compra de um clube Premier League, seria o terceiro país do Oriente Médio a ser dono de um clube na liga. Abu Dhabi, dos Emirados Árabes, é dono do Manchester City, enquanto a Arábia Saudita é dona do Newcastle.

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