Campeã olímpica em título da disciplina, a ginasta, de 24 anos, garantiu o primeiro posto com uma média de 14.750 pontos, face aos 14.549 da vice-líder Biles, punida por uma queda no primeiro salto, e aos 14.416 da sul-coreana Yeo Seo-jeong, terceira colocada.
Numa semana em que já tinha alcançado medalhas de prata nas decisões por equipas e do concurso completo individual – evento no qual foi destronada na sexta-feira pela rival norte-americana, Rebeca Andrade passou a ser a primeira brasileira a estar presente em três pódios numa edição dos Mundiais, competição na qual acumula agora sete ‘metais’.
Simone Biles, que está de regresso ao mais alto nível, após uma paragem de dois anos, competiu ainda na final das barras assimétricas e não foi além da quinta posição, ficando longe da chinesa Qiu Qiyuan, de 16 anos, que se impôs com 15.100 pontos, seguida da argelina Kaylia Nemour, com 15.033, e da norte-americana Shilese Jones, com 14.766.
Nas decisões do setor masculino, o israelita Artem Dolgopyat conquistou o seu primeiro título mundial no solo, disciplina na qual é campeão olímpico, ao registar 14.866 pontos, acima do japonês Kazuki Minami, com 14.666, e do cazaque Milad Karimi, com 14.600.
Já o chinês Liu Yang, vencedor do evento de argolas em Tóquio2020, acumulou 15.233 pontos para fixar a segunda vitória da carreira em Mundiais, contra os 15.066 do grego Eleftherios Petrounias e os 14.833 do compatriota Hao You.
No cavalo com alças, o irlandês Rhys McClenaghan assegurou o bicampeonato mundial com uma fasquia de 15.100 pontos na sua apresentação, tendo o norte-americano Khoi Young, com 14.966, e Ahmad Abu Al Soud, da Jordânia, com 14.633, concluído o pódio.
Os Mundiais de ginástica artística vão decorrer até domingo, em Antuérpia, na Bélgica, já sem a presença de quaisquer atletas portugueses, mas com Rebeca Andrade e Simone Biles a reencontrarem-se na trave e no solo, duas das cinco últimas finais do programa.
Comentários