A 1.ª ronda do Open da Escócia, que se inicia dia 12 de dezembro e decorre até dia 20 na Emirates Arena, em Glasgow, tem como um dos grandes aliciantes o jogo que opõe os escoceses John Higgins, de 41 anos, 4 vezes campeão mundial e terceiro do ranking, e Alan McManus (na foto), de 45 anos, 28.º classificado na hierarquia.
Os dois jogadores de nacionalidade escocesa reeditam, em casa, os quartos de final do Mundial de Snooker disputados a 27 de abril, em Sheffield, Inglaterra, e no qual Alan McManus surpreendeu ao bater John Higgins (13-11), assegurando uma vaga nas meias-finais da mais prestigiada prova do circuito.
A terceira de quatro novas provas Home Nations Series - depois do Open de Inglaterra e da Irlanda do Norte (seguindo-se Gales, 13 a 19 de fevereiro de 2017, em Cardiff) -, reúne um "cartaz” de luxo com nomes como Ronnie O’Sullivan (pentacampeão e atualmente 8º na hierarquia mundial), Judd Trump (4º), Stephen Maguire, Shaun Murphy (6º), Neil Robertson (7º), Stuart Bingham (campeão mundial 2015 e número 2 mundial), Mark Williams ou Mark Allen.
Por seu lado, Ding Junhui (5º do atual ranking), e o campeão mundial e líder do circuito, o inglês Mark Selby, estão de fora do torneio escocês que está de regresso ao principal circuito mundial de snooker.
O Open da Escócia, prova da época 2016/17 da World Snooker, reúne 128 profissionais à mesa, distribuindo um total de 366 mil libras (433.500 euros) de prémios, das quais 70 mil libras (83 mil euros) ao vencedor.
O bónus de um milhão de libras (1,2 milhões de euros), previsto distribuir caso um único jogador vencesse todas as provas na mesma época, não acontecerá em 2016/17, uma vez que o chinês Liang Wenbo triunfou no Open de Inglaterra e o inglês Mark King no Open da Irlanda do Norte.
Em declarações à Eurosport, televisão que transmite o Open da Escócia para Portugal, Alan McManus relembrou que já derrotou o seu compatriota John Higgins, adversário que lhe calhou em sorte, acrescentando que “gosta de pensar ser um tipo de jogador que gosta de defrontar jogadores de topo”.
Em relação ao regresso das grandes competições do circuito à Escócia (desde 2010 que tal não acontecia), McManus relembrou a “herança” que o país tem no snooker, muito por causa de John Higgins e Stephen Hendry.
Com o ano a aproximar-se do fim, McManus, 45 anos, mais de 20 como profissional, aponta para o regresso ao Crucible, Theatre, em Sheffield, palco do Betfred World Championship, que se realiza de 15 de abril a 1 de maio. “Um dos meus grandes objetivos será o regresso a Crucible algo que será muito difícil porque temos que vencer três jogos para marcar presença”, sublinhou. “Estive lá nos últimos quatro anos, espero fazer a quinta”, finalizou.
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