Medidas que impeçam jogadores, adeptos ou jornalistas de entrarem nos Estados Unidos serão um fator contra quem quiser organizar a competição, avisou Ceferin em entrevista concedida ao New York Times no ‘quartel-general’ da UEFA, em Nyon, na Suíça.
“A política de imigração será uma das partes a ser avaliada e tenho a certeza que não ajudará os Estados Unidos a sediarem o Mundial de futebol. Se jogadores, jornalistas e adeptos, seja qual for a sua nacionalidade, não puderem entrar por causa de decisões políticas ou populistas, então o Mundial não poderá realizar-se nesse país. Isto é válido para os Estados Unidos e para todos os países que queiram organizar o Mundial”, deixou claro Ceferin.
Os Estados Unidos são o favorito a organizar o Mundial2026, sozinho ou numa parceria com o México e o Canadá, numa edição que será a primeira a contar com a participação de 48 seleções.
Um tribunal dos EUA suspendeu a proibição de viajar para cidadãos de sete países decidida por Donaldo Trump através de um decreto presidencial, a maioria dos quais muçulmanos, e para todos os refugiados, mas o atual presidente dos Estados Unidos prometeu que voltaria a levantar a questão brevemente.
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