O detido, de 28 anos, é suspeito de ser um dos adeptos ‘ultras’ do Nice que invadiram o relvado para agredir jogadores do Marselha na partida de domingo, revelaram alguns meios de comunicação franceses.
Face à situação registada, as autoridades municipais determinaram o fecho da bancada sul do estádio do Nice durante quatro semanas, bem como a proibição de acesso ao reduto por parte de pessoas que tenham participado nos incidentes e tenham sido identificadas pela polícia.
Foi ainda ordenado que seja colocada uma rede naquela bancada do estádio, para impedir que sejam atirados objetos para o terreno de jogo.
A Liga francesa de futebol garantiu hoje que estavam reunidas as condições para ser retomado o encontro Nice-Marselha, da terceira jornada, após uma interrupção, devido a arremesso de objetos e posterior invasão ao relvado por parte dos adeptos.
No dia de hoje, o Ministério Público informou que os apoiantes que invadiram o terreno jogo da Allianz Riviera, no sudeste de França, correm o risco de uma pena de prisão até três anos, uma multa de 45 mil euros e ainda a proibição de entrada em recintos desportivos durante cinco anos.
Também a ministra francesa do desporto, Roxana Maracineanu, alertou que uma “linha vermelha foi ultrapassada”, pelo que deverá haver sanções.
Quando decorria o minuto 74, elementos dos grupos radicais saltaram os painéis publicitários que separavam a bancada do relvado e tentaram agredir os jogadores do Marselha, após Dimitri Payet ‘devolver’ uma garrafa lançada desde topo Norte, onde se sentam os ‘ultras’ do Nice, quando se preparava para bater um pontapé de canto.
Os acontecimentos resultaram numa invasão de campo e numa autêntica ‘batalha campal’, que obrigou todos os jogadores a recolher aos balneários e levou o árbitro, Benoit Bastien, a interromper provisoriamente a partida quando o Nice vencia com um golo de Kasper Dolberg (49).
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