“A minha próxima época diz-me respeito a mim. Como sabem, o Gil Vicente já tem novo treinador e, por consequência disso, não pode ter dois. Vou sair do Gil Vicente, mas ainda não decidi para onde vou”, revelou o técnico do emblema de Barcelos, de 66 anos.
Em 09 de abril, em plena paragem do campeonato devido à pandemia de covid-19, o diretor desportivo Tiago Lenho assumiu a intenção de renovar o vínculo contratual com o treinador Vítor Oliveira, válido por uma temporada, garantindo que as negociações só avançariam quando a permanência dos minhotos estivesse consumada.
“Tem gerido assim a sua carreira e com os bons resultados que se conhecem. É uma conversa que vamos certamente ter quando a manutenção for efetivada, até porque será do interesse do Gil Vicente continuar com alguém que cumpre os seus objetivos. Não apontamos já metas pontuais para isso, até porque o ‘mister’ também não o faz”, referiu.
Com mais de 400 jogos como treinador principal na I Liga, marca alcançada em 29 de setembro, com uma derrota na visita ao Santa Clara (1-0), Vítor Oliveira foi contratado há um ano para montar um plantel de raiz e orientar o regresso do Gil Vicente pela via administrativa à elite, a partir do Campeonato de Portugal, na sequência do ‘caso Mateus’.
O técnico matosinhense contabiliza 17 presenças na divisão maior, à qual regressou esta época através dos ‘galos’, que já tinha orientado entre 1992 e 1995 e nas temporadas 2001/02 e 2002/03, num currículo assinalado por 11 promoções à I Liga em 18 presenças no escalão secundário, que o notabilizaram como ‘rei das subidas’.
O Gil Vicente, na 11.ª posição, com 33 pontos, nove acima da zona de despromoção, desloca-se ao terreno do Sporting, terceiro colocado, com 52, na quarta-feira, às 21:15, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, para o encontro de encerramento da 29.ª jornada da I Liga, que terá arbitragem de Rui Oliveira, da associação do Porto.
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