A APCC reforça, em comunicado, que “os centros comerciais têm mostrado, como poucos outros espaços, capacidade de garantir a segurança de visitantes, lojistas e colaboradores”, e alerta “para o impacto dramático de um eventual prolongamento das limitações para todos os intervenientes nesta cadeia de valor”.
A Área Metropolitana de Lisboa - AML, onde, na semana passada, o Governo decidiu adiar a reabertura total dos centros comerciais, concentra 35% dos centros comerciais do país, que asseguram 50% do emprego total gerado pelo setor a nível nacional, refere.
“É urgente que as limitações sejam levantadas. Os centros comerciais associados da APCC investiram para adaptar os seus espaços e formar as suas equipas de modo a continuar a garantir a visitantes, lojistas e colaboradores das lojas todas as condições de segurança sanitária, cumprindo não apenas as regras estabelecidas pelo executivo e as recomendações da Direção-Geral da Saúde, mas também as melhores práticas desta indústria a nível global”, sinalizam.
Estes espaços, segundo o presidente da associação, António Sampaio de Matos, citado na nota, “minimizam o risco de contágio, não o agravam, permitindo à população aceder a um conjunto significativo de bens e serviços num ambiente com acesso limitado e controlado, e onde as boas práticas dos visitantes são monitorizadas e geridas por equipas profissionais de modo a minimizar os riscos”.
O Conselho de Ministros analisa hoje o levantamento das restrições à abertura de centros comerciais e lojas do cidadão na região de Lisboa e Vale do Tejo - uma região que, ao contrário do resto do país, continua a apresentar números elevados no que respeita a novos infestados com covid-19.
No debate quinzenal, na quarta-feira, em resposta ao líder parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia, o primeiro-ministro admitiu para "breve" o levantamento dessas restrições na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Portugal contabiliza pelo menos 1.447 mortos associados à covid-19 em 33.261 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado na quarta-feira.
Relativamente ao dia anterior, há mais 11 mortos (+0,8%) e mais 366 casos de infeção (+1,1%).
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