Em comunicado, Carlos Moedas, Comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação, também responsável pelo Instrumento PME do Horizonte 2020, afirmou que “estas oito empresas são excelentes exemplos da inovação que se faz em Portugal.”
Na zona norte estão situadas três destas, a Spawnfoam, de Vila Real, que comercializa material biocomposto com possível utilização, entre outras, no mercado da reflorestação, a SILICO, de Braga, que desenvolveu a tecnologia “Butanova”, com uma alternativa biológica para a produção de n-butanol e a Last2ticket, do Porto, responsável por soluções eficazes em termos de custo, adaptáveis e transparentes para a gestão de eventos, concebidas para responder às necessidades das PME.
Já no centro do país encontramos a Smallmatek, de Aveiro, vocacionada para o desenvolvimento de nanotecnologias que evitam a corrosão dos metais e a LifeTag, de Cantanhede, responsável pelo desenvolvimento da “PermeAbility”, um novo teste para medir a permeabilidade intestinal em pacientes com doença inflamatória crónica.
Na zona sul estão três das empresas beneficiadas, a Ophiomics, de Lisboa, que desenvolveu um instrumento específico de diagnóstico do carcinoma hepatocelular, a DART Diagnostics, de Lisboa, que desenvolveu uma nova tecnologia que permite imuno ensaios com maior sensibilidade à salmonela e a Prodsmart, de Arraiolos, que tem um serviço de ‘cloud’ com soluções em tempo real para o rastreio de linhas de produção.
Nesta fase do Instrumento PME, cada projeto recebe 50 000 euros para esboçar um plano de negócio. As empresas beneficiam ainda de três dias de formação empresarial e serviços gratuitos de aceleração empresarial.
Desde o lançamento do programa, a 01 de janeiro de 2014, foram selecionadas 3115 PME para financiamento ao abrigo da Fase 1 do Instrumento PME, 79 das quais são portuguesas.
O Comissário concluiu que “os resultados são claros e é visível o sucesso que as empresas e os empreendedores portugueses têm tido.”
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